É como uma droga...
Começamos pela felicidade e terminamos pela dor.
Chega e afeta minha mente, domina meu corpo e toma para ti meu ser. Me vicia, me deseja e me deixa a desejar.
Esse vício torna-se intenso à medida que não sabemos nos controlar... ou não queremos.
Acho que estou começando a entrar em crise. Já não sei onde encontrá-la, ou substituí-la, apenas sei que estou no limite.
Acho que estou começando a entrar em crise. Já não sei onde encontrá-la, ou substituí-la, apenas sei que estou no limite.
Os reflexos desta doença, desta dependência estão cada vez mais fortes e meu corpo domina minha mente. Meus olhos mostram saídas de portas trancadas e ilusões carnais. Vejo-a em cada olhar, sinto-a em cada tocar. É como uma perseguição da qual eu não tento fugir, corro em direção à ti mas nunca alcanço. São reflexos de uma doença incurável, ou inevitável, já não sei o que é, mas não procuro saber.
Essa doença indecifrável fez em mim uma morada, cercou-me de muros e me sinto preso desde então. Acorrentado em meus próprios sentimentos, prisioneiro de minha própria alma. Sei que esta, derrama rios de sangue forçando correntes inexistentes.
São insuportáveis as dores que sinto ao querer-te novamente. Sonho ou não, nós vivemos um momento do qual jamais esquecerei.
Ainda percorre em minhas veias aquele pouco que de ti injetei e a cada batida que faz meu coração, lá está presente, você.
Ouso dizer que diferente da droga, você não tem cura. Diferente da droga, não há desintoxicação.
Diferente da droga, você não tem volta,
amor.