quinta-feira, 10 de novembro de 2011

inconsistente


E quando penso em desabafar,
resta-me a lua para escutar.
Descalço eu toco a areia,
tão gelada, tão macia.
E o vai e vem da onda,
sua mente louca, imprevisível.
O normal tornou-se chato,
agradar-te é a diversão.
Mas quem dá à onda o ritmo?
Quem dará à tua mente o caminho?
Uma paixão estranha, um amor de loucuras.
O medo em você me faz esquecer
que amá-la é natural, passageiro
e anormal. Para que estar tão perto se os
olhos nos distanciam?
Tamanha inocência vê-se em seu olhar.
Tamanha tal, meu corpo há de desejar.
Falar, ler, escrever.
O retrocesso do raciocínio em uma escala negativa.
Amar, poder, ter.