quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sem Você


Quero apenas dizer, que te amo muito, não consigo viver sem você, meu mundo não é nada além de terra, meu mar não é nada além de água, meu céu não é nada além de azul, as rosas em meu jardim são escuras e o lençol de minha cama sem teu perfume é apenas pano, meu dia é contagem regressiva para a morte, meu trabalho é sem objetivo e todo dinheiro que ganho gasto em bebidas, que sem você, não fazem nem efeito, a felicidade que tu me causara, hoje percebo, é insubstituível.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Solidão

Eu vejo as pessoas ao meu redor;
mas estas não podem me ver
Eu ouço vozes ao meu redor;
mas ninguém pode me ouvir

Refugio-me em meus pensamentos;
me perco no ódio;
o dia inesperado é minha morte
A frieza se faz presente no ápice da alegria
Me entrego, então, ao coração que não bate mais
Amo, pois, os seios fartos não-carnais

No meu olhar já não se encontra amor;
não se encontra certeza
Temo meus atos, como quem divide o corpo carnal com outro alguém,
E me odeio, assim como sou capaz de amar ninguém

A cada dia que passa me afasto dos meus próximos
Eu não me importo, não gostaria de machucá-los
A cada dia que passa sei que estou mais frio;
e como meu sangue,
meus sentimentos vão deixando de existir...

... se é que um dia existiram.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lembranças

"Toda noite, quando me deito, um anjo vem me tocar."
Tuas asas brancas como a pura neve, cada pena em conjunto com as outras faz-se perfeita.
Este rosto angelical, uma mulher mais do que linda.
Teu olhar me congela, teu corpo me conduz.

Vem anjo, vem e me envolve em teus braços, me abrace em tuas asas.
Tu me aqueces, oh anjo, me aqueces nas noites frias.
Tu me amas, oh anjo, me amas como nenhuma outra fará igual.
Tu és, oh anjo, mulher de corpo esbelto. Estais sempre nua, como quem não pudesse perder tempo.
Tu me cansas, oh anjo, numa noite de núpcias inarravel.
Tu me matas, oh anjo, me matas a cada noite de amor em que me leva o plasma vital.

Eu morro, oh anjo, morro para teu encontro.
Eu me arrependo, oh anjo, de não poder lembrar-me de ti ao amanhecer.
Eu te amo, oh anjo, por me matar assim.