domingo, 21 de abril de 2013

requiem


O banheiro tornou-se pequeno.
São tantas dores que a água não levou;
Preenchem o ar, impedem o respirar.
O vento hoje parou de soprar, e a tristeza que ele costumava levar, hoje resolveu ficar.
A chuva atrapalhou meus planos, jogou ao chão os sonhos e eu fiquei aqui.
Não sei se choro ou a água não parou de cair.
A solidão é tanta e tamanha e ninguém pode me ver.
Estou preso, perdido em meus pensamentos.
Atordoado com minhas angústias.

O lápis seca, o papel rasga..
A lua esquenta, o sol apaga.
Tudo tão diferente, estranho.
Se o que vivemos foi um sonho, errei a porta da realidade,
estou em um pesadelo.

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